Borboleta



Quando o horizonte era o limite
Deslizava para lá chegar,
Sabendo que só o futuro oferecia
As asas para o alcançar.

Sobe, desce...cansada...
Procurando o lugar certo.
Pensa, sonha...abandonada...
Se o momento estará perto.

Tempo lento que não passa,
Para o sonho realizar.
Metamorfose que a trespassa
Para em breve poder voar.

No fim do caminho divino,
Renasce com novo destino.
Pintada de gala para encantar
Abre as asas para o abraçar.

E voa...voa...

Escolheres uma flor
Traço-te um rumo certo,
Ponho um jardim ao dispor
E deixo-te o céu aberto.

Oh...pétala que voa,
Pintora de cores no vazio
Vestida de branco e violeta
És tu...Mulher Borboleta.


(Pedro Pimentel.)

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