Livros que li na infância.

Parte II



“Muitas vezes me acontece de brincar o jogo do contente sem pensar, a gente fica tão acostumada que brinca sem saber. Em tudo há sempre alguma coisa capaz de deixar a gente alegre; a questão é descobri-la.”



A história de Pollyanna é dividida em três livros, Pollyanna menina, Pollyanna moça e Pollyanna mulher e não me lembro quantos anos tinha quando li, mas acredito que já era adolescente.


Pollyanna é uma menina de 11 anos muito doce, sincera e simpática, ao contrário da princesinha, ela era filha de pais pobres e os perdeu ainda muito criança, filha única, Pollyana se viu arrancada da sua vida, da sua cidade e do seu cotidiano para viver com uma tia que não a conhecia e que era um tanto amarga, porém mora em uma casa muito grande, com muitos quartos, um enorme, lindo e bem cuidado jardim e cercada de muitos criados, nos Estados Unidos.

Apesar de ser a única sobrinha e de não ter ninguém além dessa tal tia, Pollyanna é levada para se acomodar no pior e mais simples quarto da enorme e confortável casa. Isso não a perturbou, ela prontamente encontrou motivos para ficar feliz com aquele quarto quente, pequeno e abafado. A doce menina aprendeu com o seu pai desde que era muito pequena: o jogo do contente, que consiste em procurar nas maiores adversidades motivos para ficar feliz ao invés de se lamentar.  O jogo do contente iniciou-se quando na volta de uma das viagens de seu pai, Pollyanna esperava que ele lhe trouxesse uma boneca, mas no lugar do brinquedo ela recebeu um par de muletas. Demonstrando decepção, o seu pai lhe disse que ela deveria ficar contente com as muletas, pois ela não precisava utilizá-las. Pollyanna entendendo a mensagem, em todos os momentos de sua vida passou a praticar o jogo particular dela e de seu querido pai.

→Esse jogo pode se tornar uma tragédia na vida de uma pessoa e se naquela época eu pensasse como penso hj, não teria terminado nem de ler o primeiro livro e menos ainda teria  lido a sequencia, o mundo está competitivo demais para alguém fazer o jogo do contente... Agora as crianças precisam de livros que as ensine a lutar, persistir sem desistir, a agir com bravura diante da vida, a não se conformar com o "sistema", um livro que ensine uma criança a ser passiva demais é prejudicial.
A minha filha, se um dia eu tiver uma, não vai ler esse livro, pelo menos não com o meu consentimento.

Ainda assim eu continuo com a história... Na nova cidade, uma otimista incurável, encantava todas as pessoas que convivessem com ela e ensinava o tal jogo do conformismo, ops! O jogo do contente para todas as pessoas que cruzavam a sua vida,  Empenhava-se de corpo e alma para ensinar a todas as pessoas o caminho da felicidade para superar a tristeza. No caso de Pollyanna esse jogo de alguma forma manteve a sua "essencia" esse jogo a manteve doce, diante de todas as desgraças que haviam acontecido na sua vida.

Pollyanna  é atropelada e perde o movimento das pernas. A menina, desolada, tem o seu otimismo posto à prova quando ouve um médico especialista revelar que ela nunca mais voltará a andar. Pollyanna se entrega à tristeza e não encontra nada que a deixe contente.
O médico, comovido com a criança, diz que há uma nova cura para a lesão e que a criança precisaria passar alguns meses em um hospital. Lá, Pollyanna consegue melhorar e recupera os movimentos das pernas.

E segue a vida fazendo o jogo do contente, tentando modificar a vida das pessoas com ele e tentando não se tornar amarga com a própria vida, que se modifica após a tia solteirona se casar com o médico que a curou...

2 Comentários:

mari disse...

sucesso pro blog
amei ele
bjos
vou seguir

Samarav disse...

que linda a historia.
ahaha a tia que se deu bem, apesar de ser amarga ainda casou com o medico xD

beijo

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